Fui à Feira da Ladra - como viram - com uma amiga estranja - isso já não viram - que adorou aquilo. E eu também. Vou sempre com o mesmo entusiasmo e com o olhar virgem de turista. Gosto mesmo daquela Feira. Comprei uns copos para lá de giros, dos anos 60 e babei para outras quantas coisas. Os preços já não são a mesma coisa e eu ando a controlar o demónio consumista. Por isso fiquei pelos copos.
Depois ainda a levei a um brunch ali para os lados da Graça. E cheguei a casa com o sentimento de dever patriótico cumprido *hino de Portugal lá ao fundo*
Também fui à Fnac. E foi aqui que a porca torceu o rabo. Há sempre imensa coisa que acho que preciso. Não deixo de passar pela secção de laptops na esperança de haver uma promoção tão espectacular, mas tão espectacular, que compro ali a pronto e "mai nada". Passo levemente os dedos na caixa da Playstation e prometo que é este Natal que vem comigo para casa. Fico a olhar para a prateleira dos phones como antes olhava para a montra das bonecas. Ficava, ficava. Desta vez resolvi escolher uns. E a indecisão começou. Brancos, Pretos, Azuis...hum... Baratos, Caros. Ponho na cabeça, tiro. Experimento outros. Grrr. E apercebo-me que tudo isto seria muito mais fácil se houvesse um espelho ali ao lado. Ouviram, senhores da Fnac? Não é assim tão dificil para quem já tem um café, uma mini sala para mini concertos, leituras e afins, escadas rolantes e caixas do-it-yourself e tudo. Eu quero saber como é que fico com aquilo na cabeça. Eu e quase "todas" nós e alguns "todos", acho. Não há dúvida que se trata de um acessório de Moda, certo? Que não queremos parecer cogumelos. Certo. Que tem de ir bem com a cor dos olhos. Estão à espera do quê? Uma miúda não pode comprar uns phones sem saber se fica gira. Espelhos no corredor dos auscultadores. Obrigada :)
"Agora é que a porca torce o rabo" é uma expressão usada para designar uma situação de extrema dificuldade ou o momento de tomar uma decisão importante. |
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