quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Querido Pai Natal,

Já decidi o que quero este ano. Para além da Paz no Mundo e que a Crise acabe rapidamente para voltarmos todos a fingir que somos ricos (escrevo de Portugal). Queria muito este cão. Se não puder ser este mesmo, o Jesse, pode ser outro Jack Russell. Ou então um outro qualquer desde que seja muito giro e goste de cafuné. Nem nisto consigo simplificar, bolas. Quero um cão, pronto. Humpf.

7 comentários:

  1. Cheira-me a trabalho escravo, tadito!
    quanto ao desejo da menina, há uns cãezitos de peluche que levam umas pilhas e tal e passam bem pelos verdadeiros - não fazem é o que este pobre coitado faz- isto é mesmo vida de cão!

    P.S.- a malta da PETA sabe disto? aposto que não, porque se soubessem este video tinha follow-up com uns tipos encapuzados a invsdirem a casa, encherem de porrada os humanos que por lá se esponjam e, a salvar/raptar o pobre do animal para lhe dar uma vida melhor. ( no paraiso dos cães, porque geralmente os salvados seguem logo para abate).
    De qualquer forma Feliz Natal.

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  2. O trabalho de escravo acho que é extensível ao dono. Não deve ser nada fácil chegar a esta perfeição, foram precisos meses e meses de treinos com certeza. De qualquer forma se a PETA souber e de facto bater nos humanos, acho que a ADDHU se junta à festa. Isso é que era :)

    Desejar Feliz Natal agora é a mesma coisa que dar os Parabéns um dia antes? Superstições à parte, claro :)

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  3. Naaaa, desejar Feliz Natal antecipadamente é reforçar o desejo de que a coisa seja mesmo feliz, tipo começar a fazer a forcinha um bocadinho antes, para quando chegar o momento, a coisa fluir ainda com mais intensidade.

    P.S.- estou inteiramente a referir-me ao Natal, qualquer semelhança com outro tipo de coisas ou actividades que possam ser extrapoladas da frase supra, são apenas sublimações das mentes pecaminosas que tenham decidido enveredar por esses caminhos sombrios, e em nada espelham a atitude imaculada e pura presente na mente do autor quando escreveu estas singelas, e quase poéticas linhas.

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  4. Caríssimo Anónimo, quase que lhe tiro o chapéu por essas "quase" poéticas linhas. Se não tiver nada contra, a partir de agora vou usar esse argumento de reforçar o desejo. Não sou dotada de grande memória cronográfica, por isso é comum dar os parabéns fora de época. E se for depois? Reforça o quê?
    De qualquer forma, fica desde já prometido que tiro mesmo o chapéu quando atingir a poesia em toda a sua graça.
    Não pude deixar de reparar o quanto lhe apraz o "P.S.".
    P.S. Bem-vindo :)

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  5. Minha querida Jessica, se fôr depois, não faz mal, afinal não se diz por aí que o que conta é a intenção, e que mais vale tarde do que nunca?!?!
    A menina dessa forma faz duas coisas: 1º- confirma que a sua dislexia cronológica é mesmo real, o que a torna uma pessoa especial, pois num mundo onde cada vez mais todos nos agarramos ao tempo como um elemento determinante, a menina pôe-o no lugar e relativiza-o. O que é fantastico, já que mostra que afinal não está tão presa ao relogio como os demais.
    2º- ao fazê-lo mesmo depois, está a dizer que não se esqueceu da pessoa, da data mais ou menos, mas a pessoa estava sempre presente no seu coração. E o coração como nós sabemos rege-se pelo sentimento e não pelo tempo, a menos que use pacemaker e as pilhas tenham validade ( mas isto são outras conjecturas).
    Assim sendo grite aos 4 ventos, mesmo que seja depois da data, porque afinal o que fica é o sentimento, o tempo esse tem sempre a mania de passar.
    P.S.- fiquei sensibilizado com o seu bem-vindo se lhe juntar uma vokda & tonic, faz-me mesmo sentir em casa.

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  6. É verdade não ando presa ao relógio. Nem ele a mim, até porque não uso.
    Gostei do coração e do pacemaker.
    Mas diga-me lá então, se se sente em casa com um vodka tónico, poderei ter a ousadia de perguntar se vive num bar?

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  7. Respondendo à sua "ousada" questão, não vivo num bar, mas confesso que certos pequenos "mimos" que nos saibam bem ao palato, conferem uma sensação de familiaridade acrescida, assim através de um pequeno elemento, introduzimos uma sensação maior de bem-estar que nos tranquliza, e nos dispõe ainda mais a que a sensação de bem-vindo seja maior.

    No entanto existe uma cultura de vivência em bar que todos nós partilhamos de uma forma ou de outra, independentemente da bebida que se consuma. Ambientes criados, mas não me alongo mais.

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