1934, estou no bar do Hotel, sentada ao balcão. De olhos fechados e sorriso estampado, abano ligeiramente a cabeça, numa cumplicidade estreita com a música. O piano tira-me do sério, sempre tirou. Tenho de descruzar as pernas e aproveito para ir lá fora fumar um cigarro. Eu sei que posso fumar aqui, mas preciso desanuviar. De cigarro na boca e sangue de mulher vivida dos pés à cabeça, aceito lume de um estranho.
Abençoado vinil, Jessica! Abençoado vinil!
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