Depois do jantar, como já é habitual, seguem-se as leituras. Escolhe-se um livro e quando o dedo acha que tem de parar, lê-se o texto. Normalmente é ao calhas. Desta vez, a Rita quebrou a tradição. Olhou para mim sem pestanejar, disse "Tenho um texto para ti, este é mesmo para ti". Não o vou transcrever para já. Talvez mais logo.
Ela gosta de fazer estas coisas, de me deixar semanas a fio a pensar numa coisa qualquer que lhe sai inocentemente. No fim acaba sempre por assentar que nem uma luva.
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