domingo, 16 de janeiro de 2011

sobre o Tron

Fui obrigada a ver o filme em 3D porque aparentemente não há uma versão normal. Não é que deteste o 3D, só não gosto. Nos primeiros minutos tento lutar contra a sensação de ficar com os olhos tortos e com a miopia mais forte que nunca. Voltei a esquecer-me dos óculos de ver.
Acho que as potencialidades do 3D são mais exploradas nos anúncios que antecedem os filmes, do que propriamente no filme. Nem uma daquelas motas cool a saltar do ecrã nem nada. Só mesmo uns biblots destacados na casa do Flynn. C'mon... ponham a render os 0,50€ extra, por favor.
Quanto ao filme, não consegui encontrar o argumento nem outra representação para além do Jeff Bridges. Agora os efeitos, as cores, os Daft Punk a acompanhar as cenas de luta e das corridas de motas... puseram-me muito muito feliz. É mesmo um jogo em ponto grande, mas sem comando. Lindo, Lindo, Lindo. Tenho de arranjar um daqueles fatos com luzes ou então um "sabre de luz" que se transforma na mota redondinha se corrermos com muita força e no fim saltarmos para o ar.
É que até o Ricardo Araújo Pereira já tinha um fato destes em 1982, antes da Meo, quando lançaram o primeiro Tron. A Disney descobriu o Ricardo antes da Sic Radical e mesmo assim ainda nos fizemos de esquisitos uns anos.

Ricardo Araújo Pereira em 1982, já com o capacete da Meo.

Sem comentários:

Enviar um comentário