Os Gays é que sabem. E foi isto que aprendi este fim-de-semana. E quando digo gays, refiro-me mesmo àqueles que gostam de levar no rabinho. Sem strap-on. O sacrilégio.
Depois de um jantar à mesa bem posta, com pessoas bem dispostas, regadinhas a quentão (bebida brasileira feita com cachaça, limão, laranja, cravinho e bastante açúcar. Tipo vinho quente mas em bom) seguiu-se um serão memorável. Vou contar algumas, mas só porque tenho permissão para isso, mesmo que não revelando os nomes de ninguém daquela mesa.
Ora então, os gays, por mais que gostem de levar na pandeireta, são homens. Ou seja, toda a praticalidade e pensamento lógico masculino continua lá bem entranhado. Por isso o que interessa no que toca a atracção é se a dita é grande, se o corpo é atraente e se a conversa é suficientemente interessante para não adormecerem nos primeiros 5min do jantar. Outra coisa, genial, é que eles sabem ou perguntam à partida se a presa é passiva ou activa, o que facilita a triagem e poupa uma série de chatices. Quando um homem é "comercial", por exemplo, serve todos os propósitos. Não é má mas também não é uma coisa descomunal. Estamos perante um "standard". Miúdas, é verdade que comentamos ou perguntamos alguma coisa à volta disto, mas não perguntamos directamente. Apesar de sabermos os nomes - por vezes cientificos até, como fellacio - muitas de nós ainda diz "pilinha" e a "coisa dele". Eles sabem o que querem e não andam com rodeios. O que acontece a muitas de nós lá para os 30, e mesmo assim.
Perguntei também se não gostava de ter um namorado, ao que me responde prontamente que não. Para isso tem amigos com quem vai ao cinema, à fnac ao domingo, jantar fora e que fazem companhia em casamentos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E a verdade é que funciona e nunca vi ninguém voltar de lá.
Confesso que esta última parte me fez alguma confusão, talvez porque agora apercebo-me que sou mais conservadora que pensava e uma relação a dois com mantinha e sex o'clock parece-me bem. Há 5 anos atrás não diria isto e achava que ser gay era fixe, pelo menos a atitude descontraída com que levam a vida sem remorsos e muita purpurina.
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