quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

the final countdown

E a partir de hoje, despeço-me todos os dias mais um bocadinho do sitio que durante 3 anos ocupou a maior parte do tempo da minha vida. Já não há construção. Aqui. E se as pessoas lá forem estranhas e maquiavélicas? E se gostarem de fazer partidas, como o pionés na cadeira ou a fita-cola no telefone e depois troçarem de mim? Não, aquilo é fixe, aquilo é fixe. É. Fixe.
E já não vou tomar o pequeno-almoço no mesmo café de esquina. Nem comprar cápsulas de café. Muito menos correr o risco de ficar presa no elevador. E os matraquilhos? E OS MATRAQUILHOS? Como é que eu vou jogar matraquilhos agora? Oh bolas. Se calhar tomei a decisão errada. O que é que eu vou fazer na hora de almoço? Almoçar só? Sem.... MATRAQUILHOS depois?
E apercebo-me que quando mudamos valorizamos tudo o que antes tínhamos de bom. Como se, por magia, se traçasse um percurso GPS Memória que masoquistamente seguimos, lembrando a cada ponto o bom que era. Esse, o lugar comum. O "afinal não era assim tão mau" não é, de forma alguma, sinónimo de "afinal era mesmo bom". A mente é um lugar estranho, oh vida malvada.




Nota: Ao menos já sei que isto é a ressaca da mudança (a.k.a. cold feet) e que daqui a 2 semanas vou-me sentir espectacularmente espectacular.

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