Eu sei que tenho estado desaparecida. My bad, my bad.
Levei a Jessica a passear este fim de semana. O volume das colunas não ajuda, mas o álcool também não. Cheguei a casa com um "piiiiiiiiiii" a fazer de almofada e um helicóptero no tecto. Não dei pela minha roommate já estar em casa quando cheguei. No fim da noite os nossos caminhos separaram-se ligeiramente. Tinha-lhe mandado uma mensagem para saber onde andava, em jeito de resposta à dela a perguntar onde estava eu. Não olhei mais para o telemóvel, mas fui para casa e quando cheguei pensava que ela ainda não tinha chegado. Apesar de ter confirmado pela manhã de domingo que de facto as chaves dela estavam no sitio das chaves. Mas sábado à noite é difícil reparar nestas coisas. E por agora a vossa cabeça está em loop e os olhos tortos, porque repeti vezes sem conta que quando cheguei a casa a minha flatmate já estava em casa mas eu não dei por nada.
Antes disso tudo na pista de dança fui abordada por um rapazito. Os engates da noite são engraçados, dá-me sempre ideia que se passam em stereo. Pararem a música e ouvir-se um "És muita gira gostava de te dar umas trincas" fazia-me ganhar a noite. Mas isto não aconteceu no mundo real. Pergunta-me se eu gosto de um certo tipo de chocolate (nem tenho coragem para dizer qual, porque a graçola foi de tal maneira seca que hoje é terça e ainda sinto vergonha alheia) e diz-me que eu estava à frente dele na fila para entrar. Felicitei-o pela sinceridade, pelo menos admitiu que me conhecia dali e não "de qualquer lado". Passados uns longos 5 minutos e de me ter apercebido que nada tínhamos em comum disse que ia à varanda. "Mas voltas?" disse. "Volto, volto" disse eu. Não voltei. E caso estejam a pensar que sou má, mau era se tivesse voltado e continuado aquela conversa de abraços tirados à pressão. Estes episódios são bons para o ego, mas terríveis para a paciência.
Ontem foi Caribou no Lux, como não fui, deixo a minha pequena homenagem. Gosto desta música
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